Essa newsletter é sempre uma delicinha de ler. Muito bacana a reflexão sobre a interface entre o vivido e o escrito. Concordo com você e me vejo fazendo coisa parecida na minha prosa.
Já tive momentos de crise sobre ser autorreferente demais na escrita. O boom da autoficção me ajudou a refletir a respeito do "valor" que esse tipo de escrita pode ter. Atualmente, sinto que só dá para escrever SOBRE e DO JEITO que conseguimos. Pode ser que um dia eu "passe de fase" e crie de outros ângulos, pode ser que não. Fato é que a escrita segue necessária para mim, então vou fazendo como posso.
Eu estava procurando a citação da Elvira Vigna sobre todos os livros serem sobre ela justamente porque tudo o que li dela é bem diferente entre si, então acho que não é um problema sermos autorreferentes se há um milhão de possibilidades ainda abertas, né?
Essa newsletter é sempre uma delicinha de ler. Muito bacana a reflexão sobre a interface entre o vivido e o escrito. Concordo com você e me vejo fazendo coisa parecida na minha prosa.
Eu acho que você é sempre generoso demais!
Já tive momentos de crise sobre ser autorreferente demais na escrita. O boom da autoficção me ajudou a refletir a respeito do "valor" que esse tipo de escrita pode ter. Atualmente, sinto que só dá para escrever SOBRE e DO JEITO que conseguimos. Pode ser que um dia eu "passe de fase" e crie de outros ângulos, pode ser que não. Fato é que a escrita segue necessária para mim, então vou fazendo como posso.
Eu estava procurando a citação da Elvira Vigna sobre todos os livros serem sobre ela justamente porque tudo o que li dela é bem diferente entre si, então acho que não é um problema sermos autorreferentes se há um milhão de possibilidades ainda abertas, né?
Sem dúvida! Além disso, creio que mesmo quando a gente acha que não está escrevendo sobre si, na verdade está.